Eu sou aquela pessoa que todos os dias precisa de sair, subir a rua nem que seja para tomar um café, ficar sentada a ver as pessoas passarem nas suas vidas apressadas e sentir o vento a tocar-me o rosto. Comprar uma revista e o pão para o pequeno-almoço do dia seguinte. Porque são nessas pequenas coisas que eu, muitas vezes, ganho motivação para seguir mais um dia.
Mas sou também aquela pessoa que adora, cada vez mais, estar por casa. Digo muitas vezes que o momento em que coloco a chave na porta de casa é um dos momentos mais felizes do meu dia. Há uma calma, uma paz que só a nossa casa nos consegue transmitir. Desde que vim para aqui que aprendi a substituir a televisão por música. Melhor, na maior parte das vezes, por silêncio mesmo. Eu, a pessoa que gosta de ouvir música no carro aos berros, percebeu que o silêncio é tão mas tão bom e zero constrangedor.
Das coisas que mais prazer me dá é poder partilhar o meu espaço com as minhas pessoas. Receber amigos é maravilhoso. Quem me acompanha sabe bem o gosto que tenho pela decoração, pelos detalhes. Eu coloco amor em tudo o que faço, ou pelo menos tento que assim seja. Preparar uma casa, uma mesa, uma refeição para os nossos é, sem sombra de dúvida, um gesto de amor.
E ontem, vesti a minha casa de amor para os receber. E acreditem é preciso tão pouco para dar tanto.
Que bem me soube deixar o telefone de lado, colocar uma banda sonora perfeita, esquecer o relógio e só estar. Só ouvir e partilhar. Rir, soltar aquelas gargalhadas que nos deixam a barriga a doer de tão bom que é! Abraçar, dizer coisas sem sentido. Dizer que os adoro, que tinha saudades, que preciso deles agora, que quero muito que mais momentos destes se possam repetir.
A vida vale por isto. Pelo amor que damos e que recebemos. Pelas memórias que guardamos no melhor recanto do nosso coração.
Adormeci feliz e com a certeza de que sou uma miúda cheia de sorte por ter as pessoas certas comigo.
Obrigada. Obrigada. Obrigada.
Com amor,
Mia
Identifico- me tanto que essas palavras Mia, partilho exatamente do mesmo sentimento de chegar a casa, a nossa casa é aquele recanto onde podemos ser apenas nós sem ter que levar dos julgamentos dos outros( e não dou importância aos outros que não querem bem). E em relação ao silêncio sabe bem, eu porexemplo apartir do jantar é o meu momento não loigo televisão por vezes ouço ou não uma música, é tão relaxante e libertador.Um beijinho
ResponderExcluirO bolinho era da Padaria Portuguesa - sei porque conheço, ehehe - embora seja doida pelo de cenoura! :)
ResponderExcluirAmeiiii! Beijinhos
ResponderExcluirQuero acreditar que o mundo é redondo e que a lei do eterno retorno existe!
ResponderExcluirBom dia Mia