LIBERDADE

Vinte cinco de Abril. Feriado nacional. Dia da Revolução dos Cravos.

Liberdade.

Um dia completamente livre e desligado do trabalho, focado no carinho e mimo da família. Recebi a visita da minha querida Mãe em Lisboa. Costuma-se dizer que quando estamos felizes o tempo passa a voar e foi isso mesmo que senti. Mas sinto que aproveitei tudo a que tinha direito com a maior intensidade.

Não há colo mais perfeito do que o da nossa Mãe, e se soubessem o quanto gosto de andar por aí de mão dada com ela a passear, a rir, a trocar desabafos ...

Escrevo-vos em tempo real. A televisão está desligada, tenho uma banda sonora a tocar, algumas velas acesas e uma caneca de chá ao meu lado, para tentar apaziguar os estragos destes últimos dias de festas. Estou sozinha mas não me sinto só. Tenho o coração mais sossegado, mais tranquilo.

Amanhã ainda é dia de trabalho e quero acordar com a energia suficiente para fazer tudo aquilo a que me propus. Quero ser capaz de, nos intervalos da correria de sempre, não me esquecer de sorrir e de me sentir grata pelo que tenho. O amor está nos pequenos detalhes e a verdade é que, nos últimos dias, tenho recebido muito amor, seja através de uma mensagem, um abraço, um sorriso trocado, ou um olhar.

Abril está a voar, não tem sido, de todo, um mês muito fácil de levar mas sinto que está mais do que na hora de contrariar as tristezas da vida. Não há tempo a perder. E eu quero e mereço (muito) ser feliz.