Setembro

3 de setembro de 2019

setembro chegou. 
o mês que a maioria de nós diz ser de (re)começo. 
a altura mais que perfeita para reiniciar. 
todo um novo mês de renovação, novas ideias, novos projectos, novas descobertas, de muito trabalho, fé e e esperança, no coração e na vida.

prometi a mim mesma receber setembro com o melhor de mim, acreditando sempre que vale muito a pena esperar porque coisas boas acabam por acontecer a quem merece, a quem faz por acontecer e não baixa os braços.
prometi a mim mesma receber setembro com tranquilidade, serenidade e esperança. a aceitar que há sempre, depois de cada fim, alguma coisa (muito) boa à nossa espera, para nos abraçar e fazer acreditar, uma vez mais, que a vida é uma viagem que vale muito a pena ser vivida por inteiro.

quero muito ser capaz de focar a minha cabeça e o meu coração no sítio certo, não esquecer que sou a maior prioridade da minha vida, ter tempo para mim e para os meus. ter a certeza de que mesmo nos dias menos bons, tenho um colo para sossegar. valorizar, cada vez mais, o que realmente importa, deixar para trás o que pouco ou nada me acrescenta.

ser mais grata pelo que tenho. ser feliz com menos. ser feliz co  o que realmente importa.
preocupar-me com quem se preocupa comigo, mimar quem me mima e faz questão de me fazer sentir especial, todos os dias. amar e ser (muito) amada.
que seja um mês de certezas, de concretizaçōes, de encontros, de sorrisos e muito abraços.
que traga saúde, trabalho e amor. muito amor. ♥️
Com amor,
Mia









simples

29 de agosto de 2019

amor com amor se paga. certo? 
quando me deparei com esta frase pensei imediatamente: tudo certo. tão simples assim. tão mais fácil quando não se complica. contra mim falo que, tantas e tantas vezes, dou voltas e mais voltas às coisas mais simples, em vez de apenas limitar-me a respirar e a vivê-las simplesmente. é humana esta coisa tão nossa de ter tendência de complicar aquilo que é e que devia ser sempre simples.

pessoas felizes fazem outras pessoas felizes. é tão mas tão verdade e é tão exactamente assim.
funciona um pouco como a boa energia que sentimos e que somos capazes, de uma forma tão natural, de passar a quem está próximo de nós. 
como aquele sentimento puro, genuíno e leve que transportamos connosco, de um lado para o outro, no nosso coração. a vida seria um lugar tão mais bonito se fosse tudo deste jeito. se não estivéssemos tão focados no nosso umbigo, na nossa vidinha sem nunca sermos capazes de olhar para o outro.

sempre tive dificuldade em viver em lugares, situaçōes, histórias, onde sinto que sou a parte que dá sempre mais, que sente sempre mais, que se empenha mais, que ama mais. é preciso que exista equilíbrio, na vida, nas relaçōes, no amor. 

pessoas felizes fazem outras pessoas felizes. muitas vezes somos felizes com pequenos nadas, em pequenos instantes. não acredito que sejamos sempre felizes ou que todos os dias nos sintamos no expoente máximo daquilo que é suposto ser a felicidade, daí ser tão importante aproveitar, cada vez mais, cada momento desses, dando-lhe a importância devida enquanto o estamos a viver e não somente quando ele já se tornou numa recordação.

quando somos felizes é muito mais fácil ser capaz de fazer felizes os nossos, quem nos rodeia, quem está connosco. isto é um bocadinho como aquela conversa que todos nós conhecemos de cor e salteado, se gostarmos de nós seremos capazes de gostar dos outros. às vezes temos alguma tendência para esquecer tudo isso e por mais que eu já tenha tentado contrariar essa máxima, a verdade é que quando nos sentimos bem na nossa pele conseguimos efectivamente estar mais disponível para os outros.

pedi-vos ajuda, através do meu instagram, para definirem o vosso conceito de felicidade. gosto muito de vos ler também, de saber o que pensam de coisas tão simples mas tão importantes da vida. e gosto de perceber que há muita gente por aqui a pensar da mesma forma que eu. ser feliz é, acima de tudo, ter saúde para poder acordar pela manhã, olhar o céu e sorrir. partilhar um pequeno almoço na companhia de quem amamos, saber agradecer pelo que temos, sentirmo-nos realizados no que fazemos. estar em família, dar mimo e receber. estar em paz. serena. ter tempo para as coisas simples da vida. ter tempo para os nossos. dar e receber colo. assistir à nossa série favorita com a nossa cara metade. partilhar o pôr do sol. 
ser feliz é também perceber que nem todos os dias são dias bons, que muitas vezes iremos precisar de quem nos recorde da fibra que somos feitos e de que tudo nesta vida passa, mais cedo ou mais tarde. que o tempo não cura mas ajuda a atenuar o processo. é crescer na dificuldade, é saber gerir cada vez melhor as nossas emoçōes, é dar importância ao que realmente importa. é saber separar o trigo do joio e saber quem merece efectivamente um lugar na nossa vida e no nosso coração. é saber quem é a nossa tribo.

ser feliz é sair de casa depois do jantar e ir até à avenida de roma só para comer o meu gelado favorito, é ir ao cinema sábado à noite (ou em outro qualquer dia), é passear de mão dada pelo jardim, é rir daquela piada que teve tão pouca piada mas que, mesmo assim, me arranca a minha melhor gargalhada, é acordar tarde a um domingo e não ter obrigaçōes nem compromissos pela frente, é perder-me naquele abraço que me faz sentir em casa.
ser feliz é ser a  nossa própria inspiração.
ser feliz é saber que sou especial para quem importa de verdade. 
ser feliz é poder amar e ser amada.

Com amor,
Mia 





















um café, por favor.


o primeiro café do dia é, quase sempre, servido em casa. num dos espaços que eu mais amo, a minha cozinha. em silêncio, somente com a luz que recebo da janela que faço questão de abrir sempre, mesmo nos dias em que chove. 
hoje podia ter sido uma dessas manhãs, em que as minhas rotinas são sempre iguais e feitas de uma forma quase que automática. eu sou das que gosta de rotinas, de saber o que vem ou com o que posso contar. não me aborrece essa forma de viver. eu gosto de tomar o mesmo pequeno-almoço todos os dias. se este incluir pão, óbvio. ahahaha 
eu gosto de me maquilhar sempre na minha casa de banho, ao som da minha música, fazendo todos os dias uma série de coreografias que se fossem filmadas dariam um momento incrível de comédia ou palhaçada. 

hoje podia ter sido uma dessas manhãs, iguais a tantas outras, em que faço o percurso do quarto até à cozinha ainda com os olhos meio pesados mas já a pensar no que tenho para fazer neste dia, e em que a primeira coisa que faço é ligar a máquina de café ... mas hoje, hoje eu não tinha café. nem uma única cápsula. verdade. dois palavrōes e eu já estava desperta e lá me arrastei para o banho. fiz tudo meio a correr, desliguei o computador, agarrei nas minhas tralhas todas e saí.

agora, sentada numa cadeira de madeira e enquanto recebo o vento no meu rosto, escrevo-vos estas palavras, já depois de ter bebido o meu abatanado, o café duplo que me dá aquele boost que tanto preciso para arrancar a minha cabeça, as minhas ideias, o meu dia.
este foi somente o primeiro do dia, o primeiro de alguns. coragem, está sol e eu estou a determinada a colocar-me como a maior prioridade da minha vida.
que o vosso dia seja feliz.



Com amor,
Mia 






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